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Lula apóia ação do Exército no Rio

"Se ficarmos de braços cruzados não vamos achar absolutamente nada", declarou Lula, ao classificar como "extremamente grave" a entrada de bandidos no quartel e o roubo das armas

Por Agencia Estado
Atualização:

A ação do Exército no Rio recebeu nesta quinta, 9, o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, manifestado durante entrevista coletiva concedida em Londres, pouco antes de embarcar de volta para o Brasil. Depois de comentar que foi informado pelo vice-presidente e ministro da Defesa, José Alencar, do início da operação, Lula evitou polemizar sobre as denúncias de que os militares estivessem agindo com violência. "Se houve violência, é sempre a confirmação de que a violência gera violência e que, portanto, nós gostaríamos que não acontecesse", declarou Lula, ressaltando, no entanto, que, "de qualquer forma, o Exército tem de procurar aquilo que é seu". Depois de prometer que falaria sobre o assunto amanhã, quando estiver no Brasil, o presidente Lula disse que o Exército só vai saber se vai achar ou não o armamento roubado das Forças Armadas se houver investigação. "Se ficarmos de braços cruzados não vamos achar absolutamente nada", declarou ele, ao classificar como "extremamente grave" a entrada de bandidos no quartel e o roubo das armas. "Nós não podemos permitir que isso continue a acontecer", desabafou o presidente, ao comentar que não se sabe quem ocupou o quartel e roubou as armas. Mas o presidente assegurou que o Exército "tem todo o cuidado" na busca do armamento e "está trabalhando com a Polícia Militar para que a gente possa encontrar não apenas as armas, mas também poder encontrar quem foi o autor da façanha de entrar num departamento de um quartel brasileiro e roubar armas".

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