PUBLICIDADE

Lula ataca com PCC e Alckmin critica omissão no combate ao tráfico

Candidatos defendem suas gestões na questão de segurança. Lula, no governo federal e Alckmin, no estadual

Por Agencia Estado
Atualização:

Ao falar sobre segurança, o candidato à Presidência pelo PSDB, Geraldo Alckmin, afirmou que "é um tema de preocupação de toda a sociedade brasileira." O candidato acrescentou que, durante sua gestão como governador, aumentou o efetivo policial. Ele também disse que o Brasil não fabrica drogas e armas e que a maior causa do tráfico e da violência é a omissão do governo federal, que não priorizou a segurança, em referência ao controle de fronteiras, competência do governo federal. Para combater o crime organizado, Alckmin prometeu que criará o Ministério da Segurança Pública, trabalhará junto com os 27 governadores e reduzirá os índices de criminalidade do País. Em sua réplica, o presidente e candidato à reeleição pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, ironizou citando o caso do Primeiro Comando da Capital (PCC), que cresceu durante o governo do PSDB e que foi responsável pelas recentes ondas de medo em São Paulo. Em seguida, o petista afirmou que aumentou em 50% o efetivo e os recursos da Polícia Federal. Ele acrescentou também que 86% das armas apreendidas são brasileiras, ao contrário do que Alckmin havia dito anteriormente. Na tréplica, Alckmin disse que em São Paulo não tem nenhum líder do crime organizado solto. Além disso, ele afirmou que foi o primeiro a instaurar o regime disciplinar diferenciado e a criar os presídios de segurança máxima. Para finalizar, o tucano disse que mudará a legislação para melhorar a questão da segurança.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.