
13 de agosto de 2010 | 00h00
Em discurso ontem, em evento da Secretaria Nacional da Juventude, no Centro Cultural Banco do Brasil, ele reconheceu os obstáculos. "Não mandarei exatamente porque a gente manda um pônei bonitinho de circo e o bicho volta um camelo", disse.
A nova menina dos olhos de Lula começou a ser elaborada em setembro do ano passado pelo ministro Luiz Dulci, da Secretaria-Geral da Presidência. Lula sempre ressaltou que o objetivo do projeto impedir que o "legado" de seu governo na área social fosse desmantelado pelo futuro governo, no caso de uma vitória da oposição, em outubro. Num primeiro momento, o governo enviaria ao Congresso uma série de programas sociais mantidos por meio de decretos e portarias para serem transformados em leis. Depois, consolidaria esses projetos com outros que já estão garantidos por lei, como o Bolsa-Família. "Para não destruir e transformar, eu disse para o Dulci: "Vamos ter paciência, vamos esperar o Congresso ter novos deputados e senadores"", afirmou. Uma parte da equipe de Lula tenta convencer o presidente a enviar a proposta ao Legislativo após as eleições, em novembro ou dezembro, garantindo um compromisso do próprio presidente.
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