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Lula e Alckmin sobem dois pontos percentuais, aponta CNI/Ibope

A margem de erro das pesquisas, que foi registrada no TSE, é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva avançou dois pontos percentuais na pesquisa CNI/Ibope de intenção de votos para eleição presidencial, divulgada nesta sexta-feira, 15. Na pesquisa estimulada, Lula passou de 48% das intenções para 50%. O candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, também subiu dois pontos, passando de 27% para 29%. A candidata do PSOL, Heloísa Helena, por sua vez, ficou estável em 9%. Os outros candidatos, somados, totalizaram 3% das intenções de voto. Disseram que não sabem em quem votar 4% dos entrevistados, enquanto os votos brancos e nulos representaram 5%. A pesquisa CNI/Ibope foi realizada no período de 9 a 11 de setembro e entrevistou 2.002 pessoas em 141 municípios. A margem de erro das pesquisas, que foi registrada no TSE, é de 2 pontos percentuais, para cima ou para baixo. As comparações são feitas com base na pesquisa concluída no dia 7 de setembro. Espontânea Na pesquisa CNI/Ibope de voto espontâneo, tanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, tiveram avanço de 1 ponto percentual no total de intenções de voto. Lula passou de 41%, na pesquisa realizada em 7 de setembro, para 42% na pesquisa divulgada hoje. Geraldo Alckmin subiu de 19% para 20%, na mesma comparação. Heloísa Helena, candidata do PSOL, teve queda de um ponto percentual, passando de 7% para 6%. Os outros candidatos, somados, ficaram estáveis em 1%. Disseram não saber ainda em quem votar 25% dos entrevistados na pesquisa espontânea, ante 26% na pesquisa anterior. Disseram que votarão em branco ou nulo 6% dos entrevistados, percentual inalterado em relação à pesquisa anterior. Segundo turno Na simulação de um eventual segundo turno entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o candidato tucano Geraldo Alckmin mostrou um crescimento (dentro da margem de erro) do candidato petista, enquanto que Alckmin manteve-se estável. Lula subiu de 51% para 53% das intenções de voto. Já o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, manteve-se em 37%. Disseram não saber em quem votar 4% dos entrevistados, mesmo percentual da pesquisa anterior. Brancos e nulos somara 6%, ante 7% no levantamento anterior. Em uma simulação em que Lula enfrentaria Heloísa Helena, o presidente saltou de 53% para 59%, enquanto a candidata do PSOL caiu de 30% para 26%. Brancos e nulos caíram de 12% para 10% e não souberam ou não opinaram 4% dos entrevistados, ante 5% no levantamento anterior. É importante ressaltar, entretanto, que, nessa simulação, a comparação é feita com a pesquisa de julho, e não de setembro. Governo A avaliação positiva do governo Lula atingiu, em setembro, seu maior nível desde março de 2003. As avaliações ótimo/bom somaram 49%, ante 40% da pesquisa de julho. Em março de 2003, o índice de ótimo e bom totalizou 51%. As avaliações ruim/péssimo recuaram de 19%, em julho, para 16%, na pesquisa divulgada hoje. Os que avaliaram como regular o governo Lula somaram 33%, ante 40% em julho. Rejeição O índice de rejeição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para as eleições de outubro ficou estável em 32%. Já a rejeição ao candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, aumentou de 28% para 31%. Os que têm certeza que vão votar em Lula aumentou de 64% para 66%. Em contrapartida, o percentual dos que têm certeza que votarão em Alckmin subiu de 52% para 58%. A rejeição à candidata do PSOL, Heloísa Helena, por sua vez, aumentou de 32% para 41%. O índice dos que têm certeza que votarão em Heloísa Helena recuou, ao mesmo tempo, de 40% para 39%. Este texto foi alterado às 14h36 para acréscimo de informações.

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