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Lula pede doações para sua campanha no horário eleitoral

O candidato do PSDB aproveitou seu tempo no horário eleitoral para bater mais na tecla da corrupção no governo Lula

Por Agencia Estado
Atualização:

A novidade da noite desta terça-feira, 12, no horário eleitoral da televisão ficou por conta dos pedidos de doações, por meio da internet, para a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato da Coligação A Força do Povo (PT-PRB-PC do B) à reeleição. Já seu principal adversário, Geraldo Alckmin, da Coligação Por um Brasil Decente (PSDB-PFL), aproveitou o tempo para criticar ainda mais Lula, questionando sua capacidade de montar equipes, citando os casos de José Dirceu e Antonio Palocci. "Lula diz que a saúde está quase perfeita, isso só pode ser piada?", disparou o candidato tucano no início do programa. Em seguida, o narrador elencou todos os seus feitos nesta área: 19 novos hospitais, Viva Leite, mutirões da saúde, mãe canguru, jovem acolhedor, centro do idoso, fábricas de vacinas, dose certa. O candidato afirmou também que, além de investir na saúde, vai reservar recursos para o saneamento básico. "Vamos fazer o mutirão do saneamento básico, a começar pelo nordeste", prometeu. Ressaltando que vai trabalhar em parcerias com as prefeituras, independente dos partidos dos prefeitos. No final do programa foram exibidas imagens do governador mineiro Aécio Neves (PSDB) em comício pedindo votos para Alckmin. Apesar dos ataques, Lula continuou a estratégia de ser o "candidato que não precisa agredir os adversários". O tema do seu programa foi o sonho de melhorar de vida e como seu governo vai ajudar o eleitor nessa tarefa. Segundo Lula, "estamos vivendo um novo ciclo de desenvolvimento". O narrador destacou que três milhões saíram da pobreza e sete milhões de brasileiros subiram para a classe média este ano. "Nunca o Brasil teve tanta chance de seguir em frente, para milhões de brasileiros subirem de vida. Crescer é importante, mas tem de crescer da maneira certa. E isso, aos poucos, temos conseguimos", afirmou Lula. O programa mostrou depoimentos de uma fabricante de biquínis em Brasília que começou a exportar e um pequeno agricultor de Rosário dos Canudos (RN), que agora é bem recebido pelo gerente do banco. Lula aproveitou para destacar a recente aprovação da nova lei do super-simples. "Fiquei feliz com a aprovação da Câmara, agora deverá ser aprovada no Senado. Este tipo emprego é o principal instrumento de ascensão social", afirmou. Cristovam Buarque, candidato do PDT, usou a Coréia como exemplo de educação a ser seguido pelo Brasil, "um país que era um dos mais atrasados na década de 60, investiu em educação e hoje produz tecnologia". "É o país que mais investe em educação no mundo", destacou. Ana Maria Rangel (PRP) exibiu uma minibiografia e afirmou que "o Brasil precisa praticar o bem". E Heloísa Helena (PSOL), da Coligação Frente de Esquerda (PSOL-PSTU-PCB), pediu "mais dois votos para mudar o Brasil".

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