Lula pede saúde e diz que reeleição seria um presente

Presidente acrescentou que gostaria de passar dos 90 anos

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Por Agencia Estado
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Antes de soprar as velas para comemorar seus 61 anos com os militantes convocados pelo comitê de campanha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o maior presente que gostaria de receber é saúde. "Peço a Deus saúde. Se ele me der saúde, o resto a gente conquista", afirmou, em cerimônia organizada pelo comitê de campanha, em frente ao Palácio da Alvorada. "Agora é trabalhar e cada vez mais comemorar os 62, os 63 (anos) e se Deus me ajudar, atingir a idade do Oscar Niemeyer, Dona Canô e das pessoas que passaram dos 90", disse Lula. Questionado se queria a reeleição de presente de aniversário, Lula respondeu: "obviamente ficarei eternamente grato. Se o povo brasileiro for generoso mais uma vez e se der o seu voto de confiança, obviamente só posso agradecer a Deus". Ao ser perguntado se acredita que haverá algum "golpe baixo" da oposição antes do segundo turno das eleições, Lula respondeu que não há espaço para isso. "Acho que o povo brasileiro está bastante consciente do que está acontecendo na política nacional e cada vez mais as coisas vão ficando claras e as pessoas vão percebendo o que é e o que não é verdade", disse. Perguntado se ele já estava com a mão na taça, em uma referência à vitória na reeleição, Lula foi cauteloso. "Nada está decidido. Há uma posição importante, mas acho que tem que esperar domingo, às 5 horas da tarde, para ver o que vai acontecer no Brasil". O presidente cantou parabéns com os militantes, distribuiu o bolo e voltou para o Alvorada. De carona Os ministros Márcio Thomaz Bastos (Justiça), Waldir Pires (Defesa), Patrus Ananias (Desenvolvimento Social) e Márcio Fortes (Cidades) foram para a festa em carro oficial. Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, preferiu evitar polêmica e ir de carona no carro da mulher. O uso de veículos de órgãos públicos em eventos de campanha causa discussão. Uma norma recente do Conselho de Ética da Administração sustenta que o uso é permitido por questões de segurança. Ampliada às 18:01

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