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Lula quer debate ético e Alckmin defende reformas

Em rápida aparição no Jornal Nacional, os candidatos à Presidência da República dão início ao embate que se definirá em 29 de outubro

Por Agencia Estado
Atualização:

Os candidatos à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB) fizeram uma rápida aparição no Jornal Nacional na noite desta segunda. "Fazer um debate profundo sobre a questão ética" é a estratégia de campanha do petista para o segundo turno. Já o tucano manteve o discurso que fez durante a campanha no primeiro turno e insistiu na necessidade de reformas. Na avaliação de Lula, o debate ético com o adversário é essencial para que a população possa fazer comparações. "Temos feito mais do que qualquer outro governo fez na história deste País para punir qualquer desvio e para resolver o problema da pobreza no País", reiterou. Ao falar na redução da pobreza, Lula citou que sua administração diminuiu esses índices em 19,3%. "Tiramos essas pessoas da miséria e a colocamos no âmbito da cidadania, esse é um feito extraordinário", disse, prometendo que se for reeleito, pretende fazer muito mais pelo País. Na entrevista, o candidato petista disse que pretende levar ao eleitorado, neste segundo turno, a mensagem de que o Brasil está dando certo, crescendo e gerando emprego. "As pessoas estão comendo mais e ganhando mais", emendou. ´Praga da corrupção´ Alckmin disse ser possível fazer política com honradez, eficiência e crescimento. "Não há nenhum país que vá para frente com essa praga da corrupção", disse. Ele afirmou ainda que o Brasil pode mais sob o ponto de vista do crescimento econômico e reiterou que o grande desafio da população hoje é o emprego. "O Brasil não pode ser o último. Tem de liderar a agenda do desenvolvimento", considerou. "Infelizmente quase metade de nossos jovens está desempregada, com pouca expectativa." Sobre as reformas, o candidato tucano declarou que "precisamos de time novo. O Lula já teve sua oportunidade, e nós não podemos perder esse bom momento da economia mundial". Ele falou ainda sobre a necessidade de melhorar os serviços públicos e falou que a política de segurança pública deve ser focada nas grandes cidade e na polícia de fronteira.

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