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Mãe de João Hélio reconhece dois envolvidos no crime

Garoto de 6 anos foi morto ao ser arrastado por sete quilômetros por criminosos

Por Agencia Estado
Atualização:

Pela fresta de uma porta entreaberta, Rosa Cristina Fernandes Vieites, mãe de João Hélio, de 6 anos, assassinado ao ser arrastado por sete quilômetros amarrado ao cinto de segurança de um carro, reconheceu nesta terça-feira dois dos cinco envolvidos no crime que vitimou seu filho: Carlos Eduardo Toledo Lima, o Dudu, de 29 anos, irmão do menor E., e Diego Nascimento da Silva, de 18 anos. Segundo o advogado de Rosa, Gilberto Fonseca, "foi um momento de maior tristeza quando ela olhou os elementos que terminaram com a vida do filho dela. Ela não disse nada, chorou". Ela, por precaução, não ficou frente à frente com os acusados ao encontrá-los na 2ª Vara da Infância e Juventude do Rio. Eles permaneceram em uma sala iluminada e ela de fora, num ambiente escuro, de forma para não ser vista. O reconhecimento foi feito no processo do menor E. , de 16 anos, no Juizado de Menores. Nesta terça-feira estava marcada a fase de instrução do processo para que fossem ouvidas as testemunhas. O menor foi ouvido semana passada, pelo juiz titular da 2ª Vara, Guaraci Viana. Segundo ele, deveriam ser interrogado os outros quatro acusados no caso - que por serem maiores, serão julgado pela Justiça Estadual Criminal -, arrolados como testemunhas e três testemunhas indicada pelo promotor. Como Viana estava em Brasília, a juíza auxiliar Adriana Angelim, presidiu a audiência. Ela dispensou o depoimento dos envolvidos, interrogou a mãe de João Hélio - que, segundo Vianna, não estava no rol de testemunhas - e duas das três testemunhas de acusação: o sargento PM Sérgio Navarro, que atendeu a ocorrência no dia que o menor foi morto, e o delegado Alexandre Capote, que investigou o caso. O motoqueiro que viu o menino ser arrastado e foi ameaçado pelos ocupantes do carro não apareceu. Ao depor, Rosa pediu que o menor fosse retirado da sala. Também ficaram de fora seus pais, Maria e Nilson Nonato da Silva. Os outros acusados - Carlos Eduardo, Diego, Tiago Abreu Matos, de 19 anos e Carlos Roberto da Silva, de 21 anos - só participaram da parte do reconhecimento.

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