
08 de setembro de 2009 | 00h00
O Itamaraty informou que acompanha o caso pela imprensa e busca informações junto às autoridades italianas, mas que ainda não oferece assistência consular à família porque não recebeu nenhuma solicitação de parentes.
A avó da criança disse que soube da morte da neta pela própria filha: "Ela me ligou às 2h30 (horário brasileiro) chorando muito e dizendo ?mãe, estou desesperada, perdi minha filha, ela morreu?." A ligação caiu algumas vezes. "Ela estava descontrolada, dizia que tinha deixado a Juju por uns minutos e que depois ela não estava mais lá." Desde a separação dos pais, Giuliana morava com o pai, o empresário italiano Michele Favaro.
DESCONFIANÇA
Na noite de sua morte, ela e a mãe haviam saído para tomar sorvete. A polícia desconfia da versão de acidente, apresentada por Simone, porque, segundo a perícia, se ela tivesse caído no local apontado, o corpo deveria ter escoriações.
"Minha filha deu o primeiro depoimento à polícia na própria noite do crime. Depois foi levada para um hospital e sedada, porque estava dizendo que queria se matar. No dia seguinte, foi ouvida novamente e caiu em contradição. Mas ela estava grogue, em choque. Ela não é assassina."
Na última vez em que falou com a filha, no sábado, Simone teria dito à mãe: "Estou me sentindo mal, sou culpada porque a deixei sozinha."
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