Maior edifício residencial de São Paulo terá 40 andares

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Por Agencia Estado
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Da sacada do apartamento, os moradores do 40º andar do edifício Mandarim terão uma vista privilegiada da cidade, sem barreiras pela frente. No térreo, os ocupantes das 338 unidades do condomínio terão à disposição 2 mil metros quadrados de área de lazer descoberta. O prédio residencial mais alto de São Paulo ainda não começou a ser construído, mas já chama atenção pelas dimensões. Os 40 andares com apartamentos, um último andar ocupado por salões de festa e o térreo somam 137 metros altura, além dos três subsolos. A medida é próxima da dos maiores edifícios comerciais da cidade, como a Torre Norte, que tem 158 metros de altura, o Edifício Itália, com 168 metros, e o Edifício Martinelli, com 110 metros. É um projeto grandioso voltado para uma pequena parcela da população de São Paulo - pessoas com renda superior a R$ 7 mil. "Tudo foi planejado para atender quem trabalha na região da Berrini e quer morar perto do serviço", explicou a gerente de Marketing da construtora e incorporadora Cyrela, Maristela Val. De acordo com a gerente, a empresa não teve problemas para conseguir a aprovação do projeto, sobretudo porque o terreno, na Rua Sansão Alves do Santos, no Brooklin Novo, pertence a uma Z-3, que é uma das áreas com maior potencial de uso na cidade. "Em poucas regiões teríamos tanta liberdade para fazer um edifício tão alto, ainda mais com a falta de terrenos", confirmou o arquiteto Itamar Berezin, responsável pelo projeto. Ele optou por um estilo contemporâneo, com o cuidado de valorizar cada um dos lados do prédio, que poderá ser visto de longe. Todos os apartamentos, com área privativa variando de 46 a 202 metros quadrados, terão sacadas espaçosas, para garantir a sensação de liberdade e bem-estar pretendida. O edifício vai ocupar cerca de 1,2 mil metros quadrados do terreno de 5,5 mil metros quadrados. O restante será destinado a jardins, entrada e área de lazer, com árvores frutíferas, espaço para meditação e 500 metros quadrados de piscinas. Os nove tipos de apartamento - com um, dois ou três quartos, além de lofts e dúplex - ficarão espalhados por todos os andares, na tentativa de contribuir para a "integração e boa convivência" entre todos os moradores. Para morar no Mandarim, que só deve ficar pronto em maio de 2005, os interessados terão de desembolsar entre R$ 156 mil e R$ 683 mil.

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