Mais florida e iluminada: a nova Paulista

Obras terminam até o fim do ano

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Por Renato Machado
Atualização:

A Avenida Paulista vai ganhar até o fim do ano floreiras nos canteiros centrais em praticamente toda a extensão - entre a Praça Osvaldo Cruz e a Rua Haddock Lobo. O projeto para a mudança no visual paisagístico da via mais famosa da capital também prevê a colocação de novas placas de indicação das ruas que a cruzam e a troca do atual sistema de iluminação, que vai quadruplicar a potência atual. O plano da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras é deixar sem a cobertura verde somente as regiões próximas às faixas de pedestres, nos cruzamentos e nas áreas de ventilação de metrô - conhecidas como "respiros". A Paulista tem atualmente 480 metros de extensão de floreiras, medida que será triplicada com o novo projeto. Serão plantadas moreias amarelas e grama do tipo amendoim. Segundo a secretaria, a escolha foi tomada por se tratar de plantas que florescem no verão. Como os atuais canteiros possuem azaleias, que aparecem no inverno, haveria cobertura o ano inteiro. A licitação deve ser publicada em até três meses e a previsão é que o custo do projeto fique em torno de R$ 700 mil. A Secretaria estuda também modernizar o sistema atual de iluminação. Uma possibilidade trabalhada pela pasta é uma parceria com a empresa Philips para trocar todos os postes e colocar tipos de lâmpadas mais econômicas. Dessa forma, a potência passaria dos atuais 17 lux (unidade de medida) para 74 lux. "O sistema atual é da década de 1970 e precisa ser modernizado. O objetivo é deixá-la muito mais clara, como se fosse sempre dia, como acontece em algumas ruas da Liberdade", diz o secretário de Coordenação das Subprefeituras, Andrea Matarazzo. Outra mudança prevista é a colocação de placas de identificação das ruas nas grades de segurança para pedestres nas esquinas. Atualmente, a sinalização é feita somente para os motoristas, nos totens onde estão os semáforos. Os posicionados no canteiro central da via trazem o nome da rua do próximo cruzamento, enquanto os colocados nas calçadas indicam a rua onde estão. No entanto, Matarazzo reconhece que grande parte desses foi pintada e, por isso, não há a identificação das ruas. "É consequência da ação dos vândalos que picham sobre a indicação dos nomes das ruas, que, quando vamos pintá-los novamente, nem sempre são mantidos", diz Matarazzo. Por isso, as novas placas terão pintura antipichação. Esse tipo de sinalização estará em todos os cruzamentos onda há as grades de segurança e terá de medida 1,20 metros de largura e 0,9 m de altura. Haverá também identificação em Braile para o uso de deficientes visuais. Segundo Matarazzo, todas as mudanças são consequência do projeto de acessibilidade para a Paulista, que começou a ser colocado em prática com os pisos táteis e rebaixamento das guias. A previsão é que essas placas sejam instaladas logo no início do segundo semestre. Segundo a secretaria, ainda não há previsão de quanto será investido.

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