Mais quatro ônibus são depredados durante greve em SP

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Por Agencia Estado
Atualização:

Mais quatro ônibus da viação Santa Brígida, que atende a região noroeste da capital, foram depredados esta manhã por grevistas. A viação Santa Brígida é a única empresa ligada a um consórcio que fura a greve dos motoristas e cobradores de São Paulo. Ontem, dos 50 ônibus postos em circulação pela empresa, 19 foram depredados. Hoje, a viação aumentou a frota, colocando 86 carros nas ruas. Já a Cooperativa Comunitária de Transportes Coletivos (CCTC) tem 80 ônibus em circulação. Pelo segundo dia consecutivo, 3,7 milhões de passageiros estão sem ônibus na capital. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) voltou a suspender o rodízio de veículos e liberou a Zona Azul. Apesar da greve, o índice de congestionamento na capital paulista esteve dentro da média, atingindo 83 quilômetros, às 9 horas. A greve provocou superlotação nas estações do metrô da zona leste. A paralisação dos motoristas e cobradores é em protesto contra o não pagamento de reajuste de 8% no valor do salário e do tíquete-refeição garantido pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em maio. O Transurb, sindicato dos donos das empresas, recorreu ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), que anulou a decisão, concedendo um aumento de 6% à categoria. Transporte alternativo Sem os ônibus comuns, as pessoas tiveram que recorrer às peruas de lotação, ônibus intermunicipais e ônibus que circulam entre bairros, que foram autorizados pela Prefeitura a modificar o itinerário. Além de lotados, os veículos alternativos ofereciam poucas opões de trajeto. Quase todos faziam ponto final nos metrôs Itaquera, Penha e Artur Alvim, obrigando os passageiros a fazerem diversas baldeações para chegar ao destino final.

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