Mais uma briga em boate do Rio, e colombiano é envolvido

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Por Agencia Estado
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Mais uma briga na boate Baronetti, em Ipanema, na madrugada de domingo foi parar na delegacia. O colombiano Rodolfo Ramirez, 27 anos, foi indiciado por lesão corporal sob a acusação de ter agredido com uma garrafada no rosto o estudante João Cândido Martins Ferreira Leão, de 24, que teria importunado uma mulher que o acompanhava. Com um corte profundo na face esquerda, o estudante foi levado por amigos ao Hospital Copa d?Or, em Copacabana, onde foi submetido a uma pequena cirurgia plástica. Foi liberado em seguida para prestar depoimento na 14ª Delegacia de Polícia, no Leblon, onde apontou Ramirez como o autor da agressão. O colombiano negou ter agredido o estudante, mas afirmou que Leão teria ?paquerado? a namorada de um amigo seu, o que causou uma discussão. ?Não fui eu, não sei quem foi que deu a garrafada?, disse ele a policiais que tomaram seu depoimento. O colombiano passou o domingo detido na carceragem da delegacia. No final da tarde previa-se que seria transferido para a Superintendência de Polícia Federal do Rio. De acordo com um inspetor, ele pode estar ilegalmente no País, já que seu passaporte não possui o carimbo que deveria registrar sua chegada. A Delegacia de Repressão a Entorpecentes da PF também vai checar se ele tem antecedentes criminais em Cáli, cidade colombiana em que nasceu e onde funciona um dos grandes cartéis exportadores de drogas daquele país. Histórico tumultuado Pouco depois da briga em que Leão foi ferido, ocorrida por volta das 4h30, começou um novo tumulto entre dois grupos de jovens que discutiram por causa de uma garota. Três deles tiveram que ser escoltados pela polícia até a delegacia, onde prestaram esclarecimentos e foram liberados. As brigas são freqüentes na Baronetti, freqüentada por jovens das classes média e alta da zona sul e Barra da Tijuca (zona oeste). Muitos são musculosos, praticam artes marciais, andam em grupo e alguns admitem que saem com a finalidade de brigar. Neste ano, a boate já esteve pelo menos quatro vezes nas páginas policiais dos jornais cariocas, depois de ter sido palco de casos como o deste domingo.

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