25 de agosto de 2010 | 00h00
Maluf disse que vai recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, se necessário, ao Supremo Tribunal Federal (STF).
"Pela lei eu posso ser candidato. Ela impede a candidatura de quem tenha condenação que tenha transitado em julgado por tribunal superior, e a minha não transitou, porque tem um efeito suspensivo, um embargo infringente. O julgamento não terminou e eu posso ser inocentado."
Maluf afirmou que "a acusação de que houve um prejuízo para a Prefeitura de R$ 22 mil é ridícula". Segundo ele, a Lei da Ficha Limpa diz que precisa haver dolo. "Não dá para acusar o Paulo Maluf de ter enriquecido com a compra dos frangos."
O procurador regional eleitoral Pedro Barbosa Pereira Neto disse que não se sente frustrado com o fato de o ex-prefeito continuar fazendo campanha.
"Ainda que sub judice o candidato tem o direito de fazer campanha. Mas a decisão do TRE tem um significado importante pelo que simboliza o político em questão", afirmou.
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