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Mangueira barra Beth Carvalho

Cantora, que não podia desfilar no chão por problemas de saúde, foi expulsa de um carro alegórico por um integrante da escola; Beth disse que foi destratada pela escola

Por Agencia Estado
Atualização:

A cantora Beth Carvalho foi expulsa do carro dos baluartes da Mangueira, ficou aos prantos na concentração e não desfilou. Revoltada, ela disse que está muito chocada com a situação e que se considerou destratada pela direção da escola. "Me prometeram um carro e quando eu cheguei, disseram que eu viria no último, dos baluartes. Mas eu subi lá e uma pessoa, grosseiramente, me mandou sair, me expulsou mesmo", lametou Beth, que desfila na escola Verde e Rosa há 36 anos. Ela explicou que por causa de problemas de saúde, não poderia desfilar no chão. Ao solicitar um lugar em algum carro à diretoria da Verde e Rosa, teve o pedido negado. "Fui muito humilhada. Esse casamento acabou", lamentou Beth, que relutou em entrar na avenida, apesar da insistência de componentes da escola. Há três dias, a diretoria da Mangueira avisou que ela poderia sair em um determinado carro da escola, mas ao chegar lá não havia lugar e ela foi para o espaço destinado aos baluartes da escola, destinados a pessoas reverenciadas por suas histórias na Verde e Rosa, de onde foi expulsa. "É claro que eu não quero baluarte da Mangueira, mas me sentiria muito honrada de sair entre eles. Isso quebra a minha relação com a diretoria da escola, não com a nação mangueirense que não tem nada a ver com essa história. Com o tempo vou deixar de sair na Mangueira", disse a cantora. Outro problema no desfile da Mangueira foi a ausência da ala "Catequisar é preciso". Os 60 componentes ficaram sentados no chão da avenida, sem uma explicação sobre o motivo pelo qual não sairiam. "Isso nunca aconteceu antes deixaram a comunidade e a Beth Carvalho de fora", afirmou Tania, uma componente da ala. Outra desfilante, Rita Cássia ficou sentada no meio fio às lágrimas. "A gente até agora não entendeu nada. Estava todo mundo pronto para entrar na avenida. Mandaram a gente parar e depois soubemos que não iríamos mais desfilar", contou. Clarissa Thomé, Karine Rodrigues e Beatriz Coelho e Silva

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