Marcelo havia sido preso por assalto

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Por Redação
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Marcelo Travitzki Barbosa tinha tudo para dar certo na vida. Mas acabou enveredando pelo mundo das drogas, na opinião de familiares e amigos. Era usuário de cocaína, maconha e bebia muito. Anteontem, dia em que matou Marina, foi para o bar às 10h, onde passou o dia. Telefonou no meio da tarde para o irmão e disse que iria se matar. Para um amigo, afirmou que iria matar a ex-namorada. Ninguém acreditou. Mergulhado nas drogas, acabou encontrando parceiros na criminalidade. Com um deles, foi preso em 3 de outubro de 2005, depois de um assalto na Rua Professor João Arruda, em Perdizes, na zona oeste de São Paulo. Foi condenado a 7 anos, 5 meses e 18 dias de prisão. Ao sair, em liberdade condicional, no ano passado, Marcelo prestou alguns serviços de motoboy para um escritório de advocacia onde o irmão mais novo, estudante de Direito, estagiava. Os dois perderam a mãe ainda muito jovens e foram criados pela avó. Ela e o pai dos rapazes já morreram. Marcelo morava com este irmão em um prédio em Perdizes. Segundo uma vizinha, também no ano passado, ela precisou acionar a síndica do edifício por conta de uma briga entre o rapaz e a namorada. "Foi um desespero. Ela gritava ?me mata?, e ele dizia ?eu vou te matar mesmo?. Em meio a tudo isso, era uma confusão de coisas sendo quebradas dentro do apartamento", conta. Essa, porém, não foi a primeira briga.

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