Marcola ficará por mais 8 meses em regime diferenciado

O MPE pediu sua manutenção no RDD pelo período de um sexto de sua pena alegando que ele lidera uma facção criminosa que age em São Paulo

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Por determinação do Tribunal de Justiça de São Paulo, na última quarta-feira, 6, o preso Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, vai permanecer por 360 dias preso em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) na Penitenciária de Presidente Bernardes, no interior de São Paulo. Como ele já cumpriu 120 dias em internação provisória, ficará no regime de isolamento por mais 240 dias, ou seja, oito meses. Como a prorrogação da internação cautelar de Marcola, que venceu no domingo, 10, o Ministério Público Estadual (MPE) pediu sua manutenção no RDD pelo período de um sexto de sua pena, o que totalizaria cerca de 3 anos e meio, alegando que ele lidera uma facção criminosa que age em São Paulo e que teria se envolvido em uma tentativa de resgate de presos na Penitenciária de Presidente Bernardes, no interior paulista, em janeiro deste ano. A juíza auxiliar do Departamento de Execuções Criminais (Decrim) do Tribunal de Justiça de São Paulo, Ariane de Fátima Alves Dias, aceitou a internação por 360 dias por entender que este prazo "é suficiente para os objetivos do regime diferenciado". Na sentença, Ariane ressaltou ainda que Marcola tem garantido o direito a visitas de parentes e de advogados, o que preserva direitos e garantias constitucionais. Outro integrante da facção criminosa, Luiz Henrique Fernandes, o "LH", ficará mais 30 dias no RDD, conforme decisão do juiz auxiliar Sergio Hideo Okabayashi, do Decrim. O pedido de prorrogação do prazo, que terminaria no último sábado, 9, foi feito pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), para concluir sindicância que apura o envolvimento dele nos atentados contra forças de segurança do Estado em maio deste ano. Terminado este prazo, a SAP poderá pedir sua internação definitiva por 360 dias. Matéria atualizada às 15h40

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.