
15 de setembro de 2010 | 00h00
"Na vida, ao tomar uma decisão a gente pensa duas vezes. Por que numa decisão que diz respeito a 190 milhões de pessoas querer decidir açodadamente?", observou. Segundo a candidata verde, "votar duas vezes é oportunidade de pensar duas vezes, de olhar duas vezes, de ouvir duas vezes''.
Marina ressaltou que encerrar a eleição no primeiro turno pode significar uma conclusão do processo eleitoral antes da hora. "Imagina se tiver um agravante e depois vier o veredicto", disse no evento da OAB.
Mais tarde, em entrevista, voltou a afirmar que a realização de um segundo turno permitirá "aprofundar" a apuração. Mas ressalvou: "Não vou utilizar isso como expectativa. Não estou apostando na desgraça da concorrência para me firmar."
A candidata do PV à Presidência pediu agilidade na apuração da denúncia de tráfico de influência envolvendo a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra.
Marina afirmou que, se estivesse no governo, investigaria com maior rigor o caso. "Pela gravidade da denúncia que a investigação seja urgente e que se tenha a transparência. Não vou fazer julgamento a priori de ninguém."
Ao falar sobre sua campanha, Marina disse que tem feito "esforço muito grande para não ir para o vale-tudo eleitoral".
"Sinto que os brasileiros estão se mobilizando para que tenhamos um segundo turno para que as coisas possam ser melhor esclarecidas, investigadas, apuradas e que se possa pensar duas vezes antes de entregar o futuro do nosso País para os próximos quatro anos nas mãos de um dirigente que será escolhido", disse a candidata.
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