
19 de janeiro de 2011 | 00h00
Em 2010, a candidatura do PV superou as expectativas dos analistas e proporcionou a realização do segundo turno no momento em que a então candidata Dilma Rousseff (PT) tinha chances de vencer a eleição no primeiro turno. Segundo Marina, é preciso continuar quebrando a polarização entre PT e PSDB. "Quando há uma polarização não há escolha, há uma opção entre A ou B", defendeu Marina, que em duas semanas deixará o Senado.
Sobre a possibilidade de ser a candidata à Presidência em 2014, insinuou que outros nomes podem representar a terceira via. "Não trabalho com essa ideia de cadeira cativa de candidato", disse. Questionada se poderia disputar algum cargo em 2012, inclusive a Prefeitura de São Paulo, ela foi direta: "Temos excelentes paulistas para serem candidatos. Eu sou do Acre".
Em um balanço sobre o início do governo Dilma, Marina elogiou a disposição da presidente em continuar "debelando a pobreza", mas afirmou que é preciso focar em programas sociais de terceira geração, capazes de promover a inclusão produtiva das pessoas atendidas pelo Bolsa Família. Também defendeu o corte de gastos na esfera federal, mas reforçou que a redução precisa ser qualificada.
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