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Marinha busca, pelo 4º dia consecutivo, piloto que caiu no mar

Militar teria se ejetado de um caça após colidir com outro avião, durante um exercício na Região dos Lagos do Rio

Por Constança Rezende
Atualização:
Defesa. Aviões comprados do Kuwait foram modernizados e 12 tinham condições de voo Foto: EMBRAER/DIVULGACAO

A Marinha do Brasil realiza, pelo quarto dia consecutivo, buscas pelo piloto que caiu no mar em Saquarema, na Região dos Lagos do Rio. O militar teria se ejetado do caça A-4 Skyhawk (AF-1B), na última terça-feira, 26, depois de colidir com outro avião, durante um exercício. Até as 15h desta sexta-feira, 29, nem o piloto nem os destroços da aeronave foram achados.

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As operações de busca e salvamento são realizadas sem interrupção por equipes em navios, aeronaves e lanchas de apoio da Força. O navio de pesquisa Hidroceanográfico “Vital de Oliveira”, que tem equipamentos para a realização de buscas no fundo do mar, também monitora a região. O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro ajuda nas operações.

O piloto da outra aeronave sobreviveu. Ele conseguiu retornar e pousar, com segurança, na Base Aérea Naval do município de São Pedro da Aldeia, perto de Saquarema. Os dois faziam um treinamento de ataque a alvos de superfície, a cerca de 100 km do litoral.

A Marinha explicou que, durante o voo de afastamento do navio, em formatura tática, para a realização de um novo ataque, houve a colisão entre as aeronaves, “com a provável ejeção do piloto e queda de uma delas no mar”.

Um inquérito policial militar (IPM) foi instaurado, nesta quarta-feira, 27, para apurar as circunstâncias do acidente. A Marinha também criou uma Comissão de Investigação de Acidentes Aeronáuticos para identificar os fatores que contribuíram para o acidente e prevenir novas ocorrências. O exercício de treinamento não tinha conexão com a segurança da Olimpíada, segundo o órgão.  

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