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Marta não quer desabrigados instalados no Pacaembu

Por Agencia Estado
Atualização:

A Prefeitura de São Paulo vai pedir ao Tribunal de Justiça a suspensão da liminar que obriga a remoção de 1.644 famílias que moram em áreas de risco na região da Subprefeitura de Capela do Socorro para o estádio do Pacaembu. Segundo cálculos preliminares, seriam cerca de 8 mil pessoas. Em nota distribuída nesta manhã, a prefeitura de São Paulo afirma que a decisão do juiz Rômolo Russo Júnior, da 5ª Vara da Fazenda Pública, desconsidera mapeamentos feitos pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), da Universidade de São Paulo, e pela Unesp que identificaram a existência de apenas 95 moradias situadas em áreas de risco alto ou muito alto naquela região. Segundo a nota, a partir do mapeamento, 33 famílias já foram removidas e as demais estão em processo de remoção. A prefeitura diz que estão sendo executadas obras que visam eliminar o risco e permitir a permanência das famílias em suas casas com segurança, uma vez que a análise destas áreas revelou que eliminar o risco não significa, necessariamente, a retirada das famílias da área. A prefeitura de São Paulo considera o estádio do Pacaembu um local "totalmente inadequado" para abrigar famílias, uma vez que o estádio não dispõe de infra-estrutura e segurança necessárias para acomodar estas pessoas. "É importante lembrar, também, que o estádio do Pacaembu é tombado pelo patrimônio histórico municipal e estadual", afirma a nota, ponderando que a solução apontada não considera a distância e as dificuldades para a remoção de famílias.

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