Os médicos cooperativados que trabalham nas principais unidades municipais de saúde do Rio ameaçam entrar em greve a partir do próximo dia 10 caso os salários dos últimos meses não sejam depositados em suas contas. Em reunião ocorrida na terça-feira, 04, com a direção do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj), a categoria discutiu a pauta de reivindicações, entre elas "a definição de uma forma legítima de contratação destes médicos pela Prefeitura". Cerca de 90% dos plantonistas das emergências dos hospitais Lourenço Jorge e Miguel Couto são cooperativados. Segundo Luís Fernando Moraes, presidente do Cremerj, alguns médicos não recebem salário há quatro meses. A Secretaria Municipal de Saúde informou que na segunda-feira, 2, foi feito o pagamento de R$ 2,3 mi à cooperativa. O valor, segundo a secretaria, corresponde aos salários de novembro e dezembro do ano passado.