Megablitz da prefeitura na Cracolândia vai durar 15 dias

No primeiro dia, três estabelecimentos foram fechados e quatro interditados

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Por Agencia Estado
Atualização:

A Subprefeitura da Sé iniciou na manhã da terça-feira, 20, mais uma blitz na região conhecida como Cracolândia, no centro de São Paulo. Pela primeira vez desde o início das operações no local, em 2005, as fiscalizações abrangem duas grandes áreas, da Nova Luz até Campos Elíseos. Serão vistoriados 60 quarteirões e 210 estabelecimentos até sexta-feira. A ação vai durar 15 dias. Na terça-feira, cinco equipes de fiscais da Prefeitura, policiais civis e militares, além de técnicos da Eletropaulo e da Sabesp, visitaram 51 estabelecimentos como hotéis, bares e restaurantes. Quatro foram interditados e três foram lacrados e serão emparedados nesta quarta-feira, 21, por terem desrespeitado fechamento anterior. Um deles é a Pensão Nova Esperança, na Rua Barão de Piracicaba. O dono tirou o lacre colocado na terça pelos fiscais. Também foram feitas 20 intimações e uma interdição. "Além de não possuírem alvará, muitos comércios não têm condições de segurança e higiene", explicou o coordenador de Planejamento e Desenvolvimento Urbano da Subprefeitura da Sé, Reinaldo Saccoman. Também foram flagrados furto e uso irregular de água e luz. O dono de uma vidraçaria na Rua Aurora, por exemplo, foi parar na delegacia por furto de água. Dois casos conhecidos como "empréstimo de energia" - puxar energia de um local para outro - foram flagrados. "A intenção é manter a região sob controle, uma vez que o espaço foi abandonado por cerca de 40 anos. Buscamos uma transformação do local, onde já esteve instalado o crime organizado", afirmou o secretário da Coordenação das Subprefeituras e subprefeito da Sé, Andrea Matarazzo. O número de estabelecimentos irregulares diminuiu.

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