Megarrebelião já atinge 64 unidades; ataques do PCC fizeram 52 mortos

A lista completa com os nomes e informações de cada unidade ainda não foram divulgados

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Por Agencia Estado
Atualização:

A megarrebelião que atinge o estado de São Paulo desde sexta-feira já atinge 64 unidades penitenciárias, de acordo com o Palácio dos Bandeirantes. Trata-se da maior ofensiva do crime organizado já registrada no País. Além das rebeliões, a ofensiva do Primeiro Comando da Capital (PCC) inclui ataques a bases militares. Desde o início dos conflitos com a polícia, houve 100 ataques contra a segurança pública, sendo 5 ataques no centro da cidade, 8 na zona Norte, 5 na zona oeste, 9 na zona Sul, 15 na zona leste, 17 nos municípios da Grande São Paulo, 10 no Litoral e 31 no Interior. A lista completa com os nomes e informações de cada unidade rebelada ainda não foi divulgada. A seqüencia de ataques seria uma reação dos integrantes da organização criminosa à transferência de seus líderes para a carceragem do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), em São Paulo, e para a Penitenciária 2 de Presidente Venceslau. Mas a transferência foi feita justamente porque o governo descobriu que o PCC planejava uma megarrebelião para este final de semana. No balanço oficial divulgado na manhã de hoje pelo governo, o total de rebeliões chegava a 36, sendo que 19 delas foram iniciadas na madrugada deste domingo - Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Bernardo do Campo, São José dos Campos, Guarulhos e Belém, cadeira feminina de Campinas, Itapetininga 1 e 2; Praia Grande; Adriano Marrey, em Guarulhos; Pirajuí 2; Assis; Hortolândia; Martinópolis; Getulina; Mirandópolis 1 e 2; Potim 2; Casa Branca; Álvaro Carvalho e Marília. A rebelião em Campinas foi controlada. O balanço oficial informou ainda que os ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC) contra a segurança pública, iniciados na sexta-feira, já contabilizam 52 mortes e 53 feridos. Entre os mortos estão 35 policiais civis, militares, integrantes de guardas metropolitanas e agentes de segurança de penitenciária; 3 civis e 14 suspeitos. Entre os feridos há 24 policiais militares; 5 policiais civis; 5 guardas metropolitanos; 2 agentes penitenciários; 8 cidadãos e seis suspeitos.

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