Mercadante diz que declaração de Serra sobre PCC é "leviana"

O senador disse que as declarações do tucano mostram o desespero político

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Por Agencia Estado
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O candidato do PT ao governo do Estado, senador Aloizio Mercadante, classificou de "leviana" a afirmação do adversário José Serra (PSDB), de que o PT teria ligações com a facção Primeiro Comando da Capital (PCC). "Acho uma afirmação absolutamente leviana, que mostra o desespero político. A palavra dele (Serra) não pode ser levada a sério depois que desistiu de ser prefeito de São Paulo", disse. "Qualquer indício, ele (Serra) tem obrigação de apresentar e pedir investigação e apuração, que é o sempre o que nós queremos na vida pública", afirmou em entrevista coletiva após se reunir com militantes do partido na sede do PT em Hortolândia, região de Campinas. "Isso mostra a incapacidade dele (Serra) como candidato em dar continuidade a este governo e fazer propostas para a crise." Propostas estas que Mercadante afirma apresentar aos eleitores. "Precisamos de atitudes muita responsabilidade neste momento, de propostas que possam reverter este quadro. Essa é a minha colaboração, e vou continuar contribuindo para este debate." Visita a presídio O senador visitou na tarde desta quinta-feira, como candidato, os agentes penitenciários do Complexo Prisional Campinas Hortolândia, que estão em greve pelas mortes de colegas da categoria. O presídio foi destruído recentemente pelos detentos. Mercadante alegou que a visita já estava agendada há algum tempo e que ele esteve outras vezes no local. Mercadante recebeu dos agentes penitenciários um manifesto da categoria assinado por muitos trabalhadores. Depois ele se reuniu na prefeitura de Hortolândia com o Coordenador das Unidades Prisionais Hugo Berni Neto e o prefeito da cidade Ângelo Peruggini (PT). Segundo Berni Neto, o senador e candidato quis se saber sobre a crise nos presídios da região, mas ainda não fez nenhuma proposta. "Ele queria ter informações sobre a situação." No início da tarde Mercadante passou pela cidade de Sumaré, onde se encontrou com militantes num restaurante e com o prefeito José Antonio Bacchim (PT).

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