Metrô pára em SP; rodízio de veículos é suspenso

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Os funcionários do Metrô de São Paulo entraram em greve, deixando 2,5 milhões de pessoas sem transportes hoje em São Paulo. O rodízio de automóveis foi suspenso e o uso da zona azul foi liberado na cidade. A SPTrans que administra o setor de ônibus em São Paulo, colocou mais ônibus na cidade, para tentar minorar a falta do Metrô. O trânsito já está ficando complicado, e as lotações estão cobrando de R$ 1,20 a R$ 1,40 por pessoa. Os funcionários do Metrô querem que a Companhia do Metropolitano mantenha também para funcionários novos, o adicional de 50% para trabalho noturno e o pagamento de 100% sobre as horas extras. A Companhia do Metrô quer que somente os novos funcionários não tenham estes dois benefícios. A Justiça do Trabalho já havia determinado preliminarmente que os funcionários, mesmo decidindo a paralisação, seriam obrigados a cumprir um escalonamento de operação. Os funcionários do Metrô decidiram decretar a greve ontem à noite e ignoram a decisão preliminar da justiça, que manteria o serviço de transporte para o público. O Metrô nunca respeitou o funcionamento determinado por lei, em caso de greve, de 30% de manutenção dos carros operando. O Sindicato dos Metroviários nunca foi penalizado pelo não cumprimento dessa lei, lembrou um usuário na estação Itaquera, decepcionado com a nova greve. Por volta das 7 horas, São Paulo já apresentava confusão no trânsito de veículos. A Companhia de Engenharia de Trânsito (CET) antevê um dia difícil para o trânsito paulistano, principalmente porque o rodízio de automóveis foi suspenso.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.