Metroviários e diretoria do Metrô de SP reunidos

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Por Agencia Estado
Atualização:

A Companhia Metropolitano de São Paulo informou por volta das 15h30 que uma lista de demissões deve ser divulgada ainda hoje, após a apuração "das responsabilidades". A empresa reafirmou a posição de cumprir o que foi estipulado pela Justiça do Trabalho. Naquele horário, uma comissão do Sindicato dos Metroviários estava reunida, a portas fechadas, com o presidente da empresa, Caetano Jannini Netto. De acordo com o Metrô, os contracheques do mês de junho já estão sendo rodados com os valores determinados pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST): 7% de reajuste salarial, 20% de adicional noturno e 50% de hora extra, além de desconto das horas não trabalhadas, já que a categoria não havia aceitado a distinção de reajuste de hora extra e adicional noturno para funcionários novos. A contraproposta apresentada ontem à noite pelos metroviários à companhia é de reajuste de 7%, pagamento de 1% do convênio médico (outro 1% seria pago pela empresa), manutenção do adicional noturno de 50% para todos os funcionários, pagamento de 70% das hora extras e gratificação por tempo de serviço de 1% a partir de cinco anos para os empregados contratados até o dia 30 de abril deste ano. A categoria, que totaliza em torno de 7,4 mil trabalhadores, entrou em greve ontem. O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) julgou a paralisação abusiva e determinou o pagamento de multa de R$ 100 mil por dia caso os metroviários não voltassem ao trabalho ainda ontem. Os funcionários realizam nova assembléia hoje, às 18h30.

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