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Metroviários querem que Alckmin intermedeie negociação

Por Agencia Estado
Atualização:

O Sindicato dos Metroviários de São Paulo informou por volta do meio-dia que está tentando uma audiência ainda para hoje com o governador do Estado Geraldo Alckmin. "Queremos que o governador intermedeie a negociação", disse o vice-presidente da entidade, Flávio Godói. Segundo ele, após a assembléia realizada ontem à noite o sindicato apresentou uma contraproposta para a Companhia Metropolitano de São Paulo. "Até agora não obtivemos resposta", afirmou. A categoria propõe agora reajuste salarial de 7%, pagamento de 1% do convênio médico (outro 1% seria pago pela empresa), manutenção do adicional noturno de 50% para todos os funcionários, pagamento de 70% das hora extras (no lugar de 100%, com a condição de o benefício ser estendido a todos os empregados) e gratificação por tempo de serviço de 1% a partir de cinco anos para os empregados contratados até o dia 30 de abril deste ano. Os cerca de 7,4 mil funcionários do Metrô entraram em greve à 0h de ontem reivindicando a manutenção também para funcionários novos do adicional de 50% para trabalho noturno e o pagamento de 100% sobre as horas extras, já que a companhia quer pagar para os novos contratados adicional noturno de 20% e 50% de hora extra. O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) julgou a greve abusiva e determinou o pagamento de multa de R$ 100 mil por dia caso os metroviários não voltassem ao trabalho, ontem, a partir do turno das 22 horas. O diretor administrativo da Companhia do Metropolitano de São Paulo, Fernando Carrazedo, disse ontem que caso a greve continuasse a empresa iria tomar "outras providências", como advertir, suspender e eventualmente demitir os funcionários. Uma nova assembléia será realizada hoje, às 18h30. Godói disse que caso não haja nenhum acordo a paralisação poderá ser prolongada. Segundo ele, o sindicato irá entrar com recurso na Justiça para não ter que pagar multa.

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