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MG estuda indiciamento criminal da Mineradora Rio Pomba

Secretário do Meio Ambiente do Estado reiterou que lama não é tóxica

Por Agencia Estado
Atualização:

O secretário do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, José Carlos Carvalho revelou que o governo estadual analisa pedido para indiciamento criminal e cível da Mineradora Rio Pomba. Ele explicou que a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) de Minas realizou seis vistorias na área do acidente entre março e novembro de 2006. A empresa também assinou um Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público do Estado, com a participação da Feam, para assegurar que as medidas técnicas recomendadas fossem adotadas. "A Feam fez vistorias no local da mesma maneira que foi feito o cadastro de todas as barragens de Minas. Estabelecemos também o relatório de auditoria de segurança das barragens. Em novembro passado, o relatório dessa barragem foi encaminhado, confirmando as providências adotadas. Lamentavelmente, isso não se confirmou. Neste momento, temos uma equipe de técnicos na região para verificar as causas do acidente, em articulação com o Ministério Público", afirmou o secretário. José Carlos Carvalho reiterou não haver substância química tóxica na lama e, esclareceu, ainda que, a mineração não produz bauxita, matéria prima para a produção de alumínio, para comercialização, e sim sulfato de zinco, material usado pelas companhias de saneamento do país para tratamento de água consumida pela população. "O sulfato de zinco, por uma ironia, é um insumo utilizado para tratamento de água. Inclusive, a Cedae do Rio (Companhia Águas e Esgoto do Estado do Rio de Janeiro) e a Copasa, em Minas, são duas das maiores clientes dessa empresas para tratamento de água", explicou.

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