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Ministro confirma aeroporto na Baixada Santista

Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro do Esporte e Turismo, Caio Carvalho, e o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Carlos de Almeida Baptista, consideram "irreversível" a instalação do Aeroporto Metropolitano, em Guarujá, na Baixada Santista, em São Paulo. "Está tudo certo. O aeroporto vai sair", assegurou Carvalho, ao informar que na última sexta-feira esteve reunido com os prefeitos da região e que no mesmo dia o brigadeiro Baptista esteve lá anunciando a liberação da Base Aérea de Santos para a construção do aeroporto da região. A assinatura do convênio com a Aeronáutica definindo de onde sairão os recursos para as obras deverá ocorrer em 30 dias. "Esta é uma antiga reivindicação de toda a área, um pleito histórico do setor", disse o ministro, ao salientar que a construção do novo aeroporto pode significar a ida de muitos vôos fretados para a Baixada Santista. De acordo com o ministro Caio Carvalho, o aeroporto vai ser estratégico. "Primeiro, porque vai viabilizar vôos não regulares para a região. Segundo, vai distribuir turistas não só para o Guarujá, mas para todas as cidades da Baixada Santista". O ministro disse ainda que a idéia é trabalhar em cima de pólos turísticos, de forma que se possa vender a região de uma maneira integrada, e não cidades isoladamente. Autorização A autorização para a construção do Aeroporto Civil Metropolitano, a partir da transformação da Base Aérea de Santos, no Guarujá (SP), foi dada pelo Alto Comando da Aeronáutica há um mês. O aeroporto funcionará de forma compartilhada, como já acontece em diversas cidades brasileiras. O Plano Diretor para o Aeroporto será de responsabilidade dos prefeitos da região, que vão estabelecer o cronograma de construção do aeroporto, a previsão de investimentos e a infra-estrutura necessária para o seu funcionamento. Para que o aeroporto entre em operação, várias obras civis terão de ser realizadas. Entre elas, o aumento da pista de pouso e decolagem de 1.390 metros para 1.600 metros, de forma a permitir o pouso de aviões de grande porte. Há ainda necessidade de construção de um terminal de passageiros. Todas as obras, conforme o comandante da Aeronáutica informou aos prefeitos da região, na reunião da última sexta-feira, dependem da realização de um Estudo de Impacto Ambiental (EIA-Rima) e de desapropriações no entorno da base aérea. A expectativa dos prefeitos da região, que estiveram em Brasília para defender a construção do novo aeroporto, é de que pelo menos R$ 5 milhões serão necessários para investimentos na primeira fase. As prefeituras também devem entrar com recursos para as obras.

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