17 de abril de 2014 | 12h06
O governador da Bahia, Jaques Wagner, se reúne no início da tarde desta quinta-feira, 17, com o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, o comandante da 6ª Região Militar, general Racine Bezerra, o secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alfredo Castro, e representantes das Forças Armadas, da Força Nacional e da Polícia Federal. O objetivo é traçar uma estratégia de segurança pública em todo o Estado, durante o período de greve dos policiais militares. A reunião acontece a portas fechadas no gabinete do governador, no Centro Administrativo da Bahia (CAB).
Mantido o clima de insegurança na Bahia devido à greve dos policiais desde a terça-feira, 15, subiu o número de mortes na capital Salvador e Região Metropolitana. Números oficiais da Secretaria de Segurança Pública confirmam a morte de 23 pessoas até o início da madrugada desta quinta-feira, 17, o que pode significar um porcentual maior de vítimas fatais, quando contabilizados até o amanhecer.
Uma reunião da Câmara de Dirigentes Lojistas de Salvador (CDL) pode decidir o fim do movimento. Em entrevista a uma emissora de rádio local, momentos antes do início da reunião, um líderes da greve, o policial bombeiro Marco Prisco, sinalizou a possibilidade.
Com a paralisação da PM, lojas e supermercados foram arrombados e saqueados. A greve também chegou a afetar a circulação de ônibus em Salvador.
Esta é a segunda greve da PM que o governador Jaques Wagner enfrenta. A anterior, entre janeiro e fevereiro de 2012, durou 12 dias, e foi marcada pela ocupação da Assembleia Legislativa pelos policiais, pelo registro de mais de 100 homicídios no período e por arrastões e ondas de saques a estabelecimentos por todo o Estado.
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