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Ministro nega que Rio tenha recebido 1% de verba contra desastres

João Santana afirmou que estado recebeu mais de R$ 220 milhões entre 2008 e 2009

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Por Redação
Atualização:

Felipe Werneck, da Sucursal Rio

 

RIO- O ministro da Integração Nacional, João Santana, atacou nesta quarta-feira, 7, a ONG Contas Abertas, ao comentar a informação divulgada pela entidade de que o Estado do Rio recebeu apenas 1% (R$ 1,6 milhão) das verbas da pasta destinadas ao Programa de Prevenção e Preparação para Desastres em 2009.

 

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"De onde você tirou isso? Esse site contas abertas está dizendo coisas que quer, mas não são reais. Vou dar um número: entre Angra, Duque de Caxias e Belford Roxo, destinamos R$ 130 milhões em 2008 e 2009. Na Baixada campista, temos R$ 93 milhões destinados à prevenção. Como dizem que o Rio não recebeu nada?".

 

Santana reagiu à informação de que municípios da Bahia, terra do ex-ministro Geddel Vieira Lima, que deixou a pasta na semana passada, receberam mais repasses, segundo ofício encaminhado pela ONG ao Tribunal de Contas da União (TCU): "Assim você está fazendo provocação."

 

A prefeitura do Rio apresentou ao governo federal um pedido de R$ 370 milhões para recuperar estragos causados pelas chuvas e resolver um dos principais problemas estruturais da cidade.

 

São R$ 70 milhões para obras geotécnicas e R$ 30 milhões para drenagem em locais atingidos pela enxurrada. Outros R$ 270 milhões seriam aplicados em obras estruturais na Praça da Bandeira, ponto histórico de alagamentos da cidade. Nesse caso, o trabalho prevê macrodrenagem e desvio da calha de rios e do Canal do Mangue.

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"Provavelmente até amanhã teremos notícias, disse Santana. Paes também pediu a liberação de 4 mil unidades habitacionais do Programa de Arrendamento Residencial (PAR) para reassentar moradores de áreas de risco.

 

"Nesse caso, a resposta já foi positiva", declarou o prefeito. Ele também defendeu uma "solução jurídica" para que habitações sem registro, caso da maioria daquelas em áreas de risco, possam receber recursos do governo federal, o que hoje não é possível.

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