10 de fevereiro de 2011 | 00h00
Os ministros explicaram a Dilma, numa reunião que se estendeu até a madrugada de ontem, que a manutenção do aumento do fundo foi fruto de acordo com partidos da base e da oposição, que estavam enfrentando graves problemas de verbas por causa dos gastos com as eleições. Dilma estava sensível ao apelo, afinal, eram R$ 100 milhões que atenderiam a todos e reduziriam o impacto dos demais cortes.
O reforço de R$ 100 milhões foi aprovado a nove dias do fim do ano e funcionou como uma "Mega Sena da Virada" para todos os partidos. Agora, os endividados poderão quitar suas contas com o dinheiro do contribuinte. E os que perderiam verba ficarão até mais ricos, apesar do desempenho eleitoral inferior em 2010.
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