Uma missa em homenagem aos 154 passageiros e tripulantes mortos no acidente do Boeing da Gol, em 29 de setembro do 2006, será celebrada neste sábado, às 9 horas, na Fazenda Jarinã, em Peixoto de Azevedo. Familiares, índios e autoridades estarão no local, que funcionou como uma espécie de Instituto Médico Legal (IML) para o translado dos corpos, nos dias que sucederam à tragédia. Pelo menos 100 famílias ainda aguardam indenização da GolGol pode enterrar restos do Boeing na floresta Especial sobre a crise aérea No mesmo horário, um avião da Aeronáutica irá sobrevoar a região de mata fechada e de difícil acesso onde o avião caiu. Flores brancas serão jogadas em memória dos mortos do segundo maior acidente da aviação civil brasileira. Um galpão foi improvisado para a realização da cerimônia, informou o administrador da fazenda, Ademir Ribeiro. À época, as equipes de resgate permaneceram 18 dias na fazenda para resgatar e liberar todas as vítimas do vôo 1907 do Boeing 737 que se chocou com o jato executivo Legacy, da Embraer. O julgamento dos acusados pelo Ministério Público de provocar o acidente ocorre na Justiça Federal, em Sinop (MT). Na primeira audiência, ocorrida em agosto, foram ouvidos os quatro controladores de vôo do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta 1) de Brasília. Os pilotos americanos do Legacy, Joseph Lepore e Jan Paladino não compareceram à audiência. Estão sendo julgados à revelia. Na próxima audiência - ainda sem data marcada - serão ouvidas três testemunhas de acusação arroladas pelo Ministério Público.