PUBLICIDADE

Motivo do assassinato de Toninho ainda é incerto

Por Agencia Estado
Atualização:

A hipótese de um simples latrocínio começa a ser questionada com insistência por pessoas próximas ao prefeito Antonio da Costa Santos (PT) - assassinado nesta segunda-feira, em Campinas -, e por lideranças do PT. O vereador Ângelo Rafael Barreto (PT), um dos mais próximos a Costa Santos na Câmara Municipal de Campinas, revelou nesta terça que, há cerca de 20 dias, o prefeito assassinado confidenciou a ele que estava recebendo várias ameaças de morte. ?Lamento que não tenhamos levado a sério tais ameaças?, afirmou Barreto. O deputado José Genoíno (PT), que está em Campinas desde a madrugada desta terça e acompanha as investigações do assassinato, afirmou, em várias ocasiões, durante toda esta terça, que Costa Santos havia criado fortes oposições em bolsões do crime organizado na periferia por causa de sua política de jovens marginalizados e combate ao tráfico de drogas. Assessores próximos ao prefeito morto falam da existência de três dossiês com denúncias graves que Costa Santos estaria concluindo. Barreto revelou que, quando falou das ameaças de morte, Costa Santos disse textualmente que ?estava batendo de frente com máfias da especulação imobiliária da cidade?.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.