Motoristas adiam greve em Campinas

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Por Agencia Estado
Atualização:

Os motoristas e cobradores de ônibus da cidade de Campinas, no interior do Estado de São Paulo, adiaram mais uma vez a decisão sobre a greve no transporte coletivo da cidade, prevista para ter sido iniciada nesta terça-feira. Nesta quarta-feira, eles se reúnem para avaliar a proposta da Associação das Empresas de Transporte Coletivo de Campinas (Transurc), que ofereceu 5% de reajuste dos salários, mais 5% sobre o valor do vale-refeição. O diretor de Comunicação da Transurc, Paulo Barddal, deu as negociações por encerradas com a nova proposta, divulgada no final da noite desta segunda-feira, e afirmou que a greve está descartada. Um dos diretores do Sindicato dos Condutores de Campinas e Região, Izael Soares de Almeida, preferiu aguardar a decisão desta quarta, mas adiantou que a proposta das seis empresas é razoável. Com o reajuste, o piso salarial dos motoristas passa de R$ 869 para R$ 912, e o dos cobradores, de R$ 300 para R$ 315. O valor do vale-refeição mensal sobe de R$ 135 para R$ 141,75. ?É uma oferta interessante?, alegou Almeida. A Transurc também se comprometeu a repassar aos 4,5 mil trabalhadores, neste ano, R$ 140 em duas parcelas, a título de participação no lucro das empresas. Motoristas e cobradores reivindicavam 15% de aumento, mais 9,55% de reposição salarial. O diretor do sindicato, no entanto, reconheceu que deverá pesar na assembléia desta quarta-feira o fato de as empresas que atuam em cidades vizinhas, como Jundiaí, não terem concedido reajuste aos seus funcionários.

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