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Motoristas e cobradores voltam ao trabalho em SP

Por Agencia Estado
Atualização:

Os motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo começaram a voltar ao trabalho. Segundo a SPTrans, empresa que administra o transporte coletivo na capital paulista, os 15 terminais de ônibus ainda estão fechados, mas o sindicato da categoria informa que os funcionários já estão retomando o serviço. Durante a paralisação, cerca de 760 mil pessoas ficaram prejudicadas com a falta de ônibus em toda a cidade. Segundo o sindicato, 90% dos trabalhadores aderiram ao movimento. Não houve registro de incidentes e ninguém foi detido, de acordo com a Sala de Imprensa da Polícia Militar. Os motoristas e cobradores interromperam suas atividades às 10 horas, para reivindicar o cumprimento de alguns itens do acordo coletivo de trabalho que estariam sendo desrespeitados pelas empresas. A categoria, composta por cerca de 50 mil empregados para uma frota de 10 mil ônibus, quer reajuste salarial de 9,26%, 5% de aumento a título de produtividade, participação nos lucros das empresas e assistência médica gratuita. O piso de um motorista é de R$ 948 e o de cobrador, R$ 546. O Sindicato das Empresas de Ônibus (Transurb) alega, por sua vez, que não é possível atender às reivindicações da categoria porque caiu o número de passageiros e elevaram-se os custos. Manifestação Cerca de duzentas pessoas ligadas a um movimento de sem-teto realizam uma manifestação no Viaduto Jacareí, na frente da Câmara Municipal, no centro. Segundo informações da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o grupo ocupa a pista da esquerda que está interditada e provoca lentidão no trânsito da região. A manifestação começou por volta das 14h30, quando cinqüenta sem-teto chegaram ao local, e agora conta com um carro-de-som. Na Rua Bento Frias, via que liga a Marginal do Pinheiros a Avenida Eusébio Matoso, no Butantã, zona oeste, um vazamento de água que começou por volta das 14 horas, provocou um solapamento que atingiu a faixa da direita da rua e até a calçada na frente de um prédio. Esta rua costuma ser utilizada pelos motoristas que deixam a Ponte Eusébio Matoso, no sentido centro-bairro, e querem acessar o outro sentido da avenida do mesmo nome. A Administração Regional do Butantã já foi informada.

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