A madrugada de sábado teve, além dos desfiles das escolas campeãs, a quarta ação de uma blitz fruto de uma pesquisa que quer medir o teor alcoólico dos motoristas paulistanos. Nesta ação, que não teve caráter punitivo - o intuito é apenas orientar as pessoas -, 320 motoristas foram parados e, por meio de um bafômetro, testados. A operação aconteceu na Avenida Robert Kennedy, em Interlagos, zona sul da cidade. A pesquisa é realizada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), mas a blitz foi coordenada também pela Guarda Civil Metropolitana (GCM), Polícia Militar e pela Companhia de Engenharia de Trafego (CET). "Sexta a noite, uma avenida grande e próxima de bares, esse é o padrão que orienta este tipo de pesquisa em diversas partes do mundo", explicou Sérgio Duailibi, coordenador da pesquisa "Beber e dirigir não é seguro". Segundo ele, nas operações anteriores 684 motoristas foram testados, sendo que 18% apontaram estar com um índice alcoólico acima do permitido. "Nesta ação este percentual deve permanecer o mesmo", disse Duailibi. Além do teste, os motoristas receberam um folheto educacional, sendo orientados a não beber e dirigir. Duailibi disse que a pesquisa, ao mostrar dados efetivos, pretende desenvolver uma política pública mais eficiente, pautada acima de tudo numa forte fiscalização. Em um mês ela deverá ser concluída.