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MP arquiva inquérito contra Motorola por explosão de celular

O processo contra a Motorola foi arquivado porque a perícia constatou que a bateria que teria causado a explosão era pirata

Por Agencia Estado
Atualização:

O Ministério Público de São José do Rio Preto pediu o arquivamento do inquérito que apurava uma suposta culpa da Motorola pela explosão do celular da dona de casa Tutako Furukawa de Almeida, de 69 anos, em 1º de abril deste ano. O processo contra a Motorola foi arquivado porque a perícia constatou que a bateria que teria causado a explosão era pirata. O promotor da 2ª Vara Criminal de Rio Preto, Antonio Ganacin Filho disse ter decidido pelo arquivamento porque a Motorola não pode impedir que suas baterias sejam pirateadas. No entanto, deixou claro que não há como comprovar na prática que a bateria pirata teria realmente causado a explosão, mas que a própria vítima aceitou outro aparelho da Motorola e não quis processar a empresa por danos morais e materiais. "E como a decisão da perícia aponta pelo uso de bateria pirateada e não há como achar os responsáveis por isso, optei pelo arquivamento", disse Guanacin. O celular explodiu quando era carregado na tomada elétrica da cômoda do quarto de Tutako. Depois de duas horas, o aparelho explodiu, lançando partes a 2,5 metros de distância, queimando a parede, roupas de cama e um colchão. Uma dessas partes atingiu as costas da dona de casa, que ao tentar pegar o que sobrou do aparelho, teve três dedos da mão queimados. Outros casos Foi o terceiro caso de explosão de celulares da Motorola no interior de São Paulo desde 22 de dezembro de 2004, quando a dona de casa Maria Isaura Lima do Nascimento, de 46 anos, teve o rosto, pescoço e couro cabeludo queimados pela explosão de um celular em sua casa, em Neves Paulista. A explosão do celular de Tutako ocorreu na mesma época na qual a estudante Carina Zanqueta, de 14 anos, sofreu queimaduras nas coxas quando seu aparelho, também Motorola, explodiu quando se divertia num clube de Araras.

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