SÃO PAULO - Cinco promotores de Justiça foram designados pelo Procurador-Geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Soares Lopes, para atuar nas plenárias da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo (Tribunal do Júri), onde atuava a juíza Patrícia Acioli, assassinada na última quinta-feira, com 21 tiros, em frente de casa, em Niterói.
Na sexta-feira, após tomar conhecimento da morte da magistrada, o Procurador-Geral de Justiça já havia disponibilizado o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) para auxiliar na investigação do crime.
A medida foi adotada como forma de contribuir para que inquérito seja conduzido de forma rápida, despersonalizada e com o máximo de qualidade, garantindo a punição de todos os envolvidos no crime.
Segundo o Ministério Público do Rio, a partir de setembro, outros dois Promotores de Justiça passarão a auxiliar nos processos e audiências da Vara.
"A criação de uma força-tarefa integrada por promotores experientes demonstra que o Estado não se intimidará com o atentado contra a vida da juíza Patrícia Lourival Acioli. Os julgamentos no Tribunal do Júri de São Gonçalo não vão parar, pelo contrário, correrão com rapidez ainda maior", diz Lopes.