SÃO PAULO - O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro denunciou um homem por homicídio qualificado e fraude processual. Ele é acusado de asfixiar a ex-mulher com um cinto, em um motel na Estrada do Mendanha, em Campo Grande, após tê-la agredido com um capacete.
O promotor de Justiça Bruno de Lima Stibich, titular da 27ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal, também requereu a prisão preventiva do denunciado, que está no presídio Ary Franco, em Água Santa.
O MP suspeita que o crime tenha sido motivado por ciúmes, pois a ex-companheira do réu se relacionava com um policial militar. Ainda de acordo com a denúncia, o denunciado teria escrito no espelho do quarto do motel frases como "tava me traindo", "polícia não é corno", "polícia não se brinca e "polícia também mata", com o objetivo de incriminar o namorado da vítima.
Por ter modificado o local do crime para induzir o perito ao erro, o homem também responderá por fraude processual. Na denúncia, o promotor ressalta que o preso é extremamente perigoso e que, "uma vez em liberdade, irá, no mínimo, ameaçar testemunhas."
Caso seja condenado pelos dois crimes, a pena pode chegar a até 34 anos de reclusão.