10 de junho de 2011 | 21h23
RIO - O Ministério Público do Rio apresentou, no início da noite desta sexta-feira, 10, denúncia contra os 439 bombeiros que participaram da invasão do Quartel Central da corporação, no sábado passado. Os promotores identificaram 14 militares como líderes do movimento. Eles foram denunciados por motim, dano em material de utilidade militar e dano em instalação militar. As penas somadas chegam a 19 anos de reclusão.
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Para os militares que apenas participaram da invasão, as eventuais condenações podem somar 17 anos. Os relatórios dos promotores Leonardo Cuña e Isabella Pena Lucas foram encaminhados à Auditoria Militar do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
Caberá agora à juíza Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros aceitar ou não a denúncia, e iniciar o processo penal. Os militares também vão responder a inquéritos administrativos na corporação.
Na madrugada desta sexta, o desembargador Cláudio Brandão de Oliveira, do plantão judiciário do Tribunal de Justiça, concedeu habeas corpus aos militares presos desde sábado. Até a noite, no entanto, os alvarás de soltura ainda não haviam sido enviados para os quartéis onde os bombeiros estavam encarcerados.
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