MP pede prisão temporária de envolvidos em agressão em boate no Rio

PM e taxista espancaram a vítima quando ela já estava desmaiadao no chão

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Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO - O Ministério do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) requereu a prisão temporária por 30 dias do capitão da Polícia Militar Alexandre da Silva e do taxista Marcelo da Silva Maia por tentativa de homicídio contra um homem dentro de uma boate na Ilha do Governador, na madrugada do dia 9 de dezembro.

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De acordo com o requerimento, as imagens das câmeras de segurança do local mostram os dois homens socando e chutando a cabeça de Rorion Oyola Almeida de Moraes Correia, mesmo quando ele já estava desmaiado no chão. Ele levou 16 pontos na cabeça e perdeu seis dentes.

O texto do requerimento relata que os policiais militares Marcio Nunes e Jorge Antonio estavam em patrulhamento de rotina e compareceram ao local do crime, mas não socorreram a vítima nem prenderam os agressores. Já os PMs Alessandro Gomes e Márcio Roberto estavam dentro da boate, mas não apartaram a briga, não socorreram a vítima nem prenderam os agressores.

O MP também requereu a imposição de medidas cautelares alternativas aos policiais envolvidos no caso como a vedação de manter qualquer tipo de contato com a vítima e as testemunhas de acusação, suspensão do exercício de função pública da Polícia Militar com recolhimento das armas pessoais e da corporação.

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