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MP pede quebra de sigilo de quadrilha

Por Agencia Estado
Atualização:

O Ministério Público de Campinas pediu a quebra do sigilo bancário de mais cinco pessoas, suspeitas de integrar a quadrilha que roubou 340 quilos de cocaína do Instituto Médico Legal (IML), em janeiro de 1999. A droga avaliada em mais de R$ 22 milhões foi retirada, sem que ninguém percebesse, de uma sala do prédio, que fica entre as Delegacias de Investigações Gerais (DIG) e Seccional, no centro de Campinas. O promotor Fernando Viana disse que entre os suspeitos que poderão ter o sigilo quebrado estão policiais. Os nomes não foram divulgados. O promotor espera concluir dentro de dois meses as investigações sobre o caso. Por determinação da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, dois delegados de Campinas estão sendo afastados das suas funções. Um deles é o diretor da 7ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran), José Roberto Rocha Soares, que na época que a cocaína sumiu era delegado Seccional. O outro é o diretor do Departamento de Polícia do Interior II (Deinter), delegado Orlando Miranda. O delegado Seccional Djahi Tucci Jr disse que o afastamento de Soares nada tem a ver com o caso da cocaína e que nenhum deles deixa cargo por possíveis irregularidades administrativos nas delegacias que comandavam. "Os cargos são de confiança e dentro da polícia sempre há remanejamento", disse Tucci.

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