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MPE denuncia Beira-Mar por formação de quadrilha e tráfico de drogas

Por Agencia Estado
Atualização:

O Ministério Público Estadual ofereceu denúncia, nesta segunda-feira, contra o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, por formação de quadrilha e tráfico de drogas no período em que Beira-Mar já estava preso na carceragem da Polícia Federal de Brasília. Ligações telefônicas feitas por Beira-Mar de telefones celulares entre março e setembro deste ano e interceptadas pela polícia mostraram que ele continuava a controlar o comércio de drogas, mesmo depois de preso. A denúncia, oferecida pela promotora Renata de Vasconcellos Araújo Bressan, da 1ª central de inquéritos, à 14ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, foi baseada em inquérito policial da Delegacia de Repressão Contra o Crime Organizado (Draco). A maior parte do comércio de drogas comandado pelo traficante teria migrado da Favela Beira-Mar, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense, para a Rocinha, em São Conrado, zona sul, para fugir da repressão policial, segundo a promotora. Na Beira-Mar teriam sido mantidos apenas alguns pontos de venda. Outros seis membros do bando de Beira-Mar constam da denúncia, entre eles Sandro Mendonça, homem de confiança do bandido e seu substituto enquanto ele está detido. Ele seria o responsável pela distribuição de entorpecentes na Rocinha. A pena prevista para o crime de associação para o tráfico de drogas é de três a dez anos de prisão. De acordo com a promotora, o traficante "presidia a ação de todo o grupo, na função de chefe, direcionando a seus subordinados comandos referentes à distribuição de droga, ao pagamento de propina a policiais e à aplicação do produto do crime em moeda americana".

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