
27 de março de 2010 | 00h00
A coordenação do MST em Minas alegou que a invasão visa a acelerar o processo de desapropriação do imóvel. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) informou que a fazenda foi vistoriada em novembro de 2009 e considerada improdutiva.
Segundo o Incra, os donos ainda serão notificados sobre o laudo e a ocupação não impede o processo desapropriação, pois ocorreu após a vistoria. O imóvel, com cerca 4,3 mil hectares, pertence aos descendentes da família Tostes, uma das mais tradicionais de Juiz de Fora.
A invasão ocorreu por volta das 5 horas da madrugada. Os sem-terra chegaram em um ônibus e alguns carros e bloquearam a entrada da propriedade. Os integrantes do MST, com o apoio de universitários, entraram na área e começaram a montar o acampamento. As famílias de antigos colonos permaneceram no local. A Polícia Militar foi acionada e montou um grande aparato, mas nenhum incidente foi registrado.
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