25 de maio de 2011 | 00h00
A partir da cobrança do PSDB e de revelações sobre o acesso de dados fiscais de tucanos partindo de um escritório do Fisco no ABC paulista - terreno político do PT -, a Receita abriu sindicância interna. O caso caiu no esquecimento - o inevitável da política brasileira -, justificativas foram encontradas por servidores e até uma medida provisória do sigilo fiscal foi produzida pelas mãos do Planalto. Agora, o PT evoca a mesma tática e joga a culpa da violação de dados fiscais sigilosos da empresa de Palocci para o colo do PSDB. A ironia, além obviamente de tucanos também, quando encurralados, recorrerem ao artigo 333 do Código de Processo Civil (o ônus da prova), é que a salvação de Palocci surge da tergiversação da violação de um sigilo fiscal. Justo ele, o mesmo Palocci que caiu quando a digital da máquina do governo apareceu na violação do sigilo do caseiro Francenildo.
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