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Mulher acusa hospital de sumir com bebê logo após parto

Por Lais Cattassini
Atualização:

Uma mulher que afirma ter estado grávida de gêmeos acusa o hospital de sumir com uma das crianças. Andressa Sales, de 35 anos, diz que fez uma ultrassonografia confirmando a gestação de gêmeos, na véspera do parto. No entanto, segundo o hospital, ela deu à luz apenas um menino, em Ferraz de Vasconcelos. Andressa foi atendida no Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos, onde fez o pré-natal. No sábado passado, deu à luz Gabriel. Segundo ela, os exames mostravam imagens de duas crianças e forneciam dois pesos aos bebês. A Secretaria de Saúde do Estado informa que apenas um bebê nasceu e não houve troca de crianças na unidade. Segundo a pasta, os exames podem ter apresentado erro, o que significaria que Andressa sempre teve um só bebê. A família informou que pretende realizar um teste de DNA para verificar se Gabriel é mesmo filho de Andressa. Em ultrassonografia feita ontem, foi diagnosticado que ela está com uma infecção pós-parto. A secretaria diz ainda que foi aberta sindicância para investigar o caso, que também foi encaminhado para o Conselho Regional de Medicina de São Paulo. RAPTO Em São Luís, no Maranhão, uma recém-nascida foi raptada no início da tarde de ontem, na Santa Casa de Misericórdia. O episódio, segundo familiares de Luziete Garcês Jurema, de 31 anos, mãe da criança, e da própria direção do hospital, ocorreu por volta das 13 horas. Luziete foi internada de manhã e o parto, uma cesariana, aconteceu perto do meio-dia. Segundo a mãe de Luziete, Berenice Jurema, o rapto aconteceu no momento em que a criança foi levada para o berçário. A criança é branca, tem cabelos negros e nasceu com 3,75 kg e 48 cm. "Nem vi a minha neta", disse. O diretor da Santa Casa de São Luís, Benedito Duailibe, informou que a criança foi levada no momento da troca de turno das enfermeiras. "Estamos muito preocupados com o caso." A Santa Casa realiza cerca de 800 partos por mês. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Investigação Criminal (Deic) e pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de São Luís. Até o início da noite, a família de Luziete ainda não havia contado para a mãe que sua filha havia sido raptada. COLABOROU WILSON LIMA

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