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Mulheres de PMs desistem de exigir reajuste e propõem fim de atos no ES

Nova proposta prevê anistia a policiais, melhorias nas condições de trabalho e garantia de que governo continuará negociando aumento

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Por Marcio Dolzan
Atualização:
Mulheres continuam acampadas em frente aos quartéis no ES Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO

VITÓRIA - O movimento de mulheres de policiais militares que bloqueia o acesso aos batalhões no Espírito Santo desistiu da exigência de reajuste de 43% aos PMs e protocolou um novo acordo para encerrar o motim que chegou nesta segunda-feira ao 10.º dia no Estado. A nova proposta, acordada com as associações que representam oficialmente os PMs, traz 12 itens. Entre eles está um pedido de anistia total a policiais e mulheres envolvidas na paralisação, melhoras nas condições de trabalho e garantia de que o governo continuará negociando um reajuste com a categoria.

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Pelo documento, encaminhado ao Comitê Permanente de Negociação e recebido pelo subsecretário da Casa Civil do Espírito Santos, Silas Amaral, as mulheres se comprometem a desobstruir os acessos aos batalhões à meia-noite desta segunda-feira. 

Nenhum porcentual de reajuste é mencionado no texto, que cita logo em sua abertura "a grave crise de Segurança Pública" no Espírito Santo, "o clamor público", as "condições econômicas limitadas do governo estadual" e o "panorama do cenário econômico nacional". 

O documento, porém, pede a concessão de auxílio fardamento de R$ 533,50 em duas parcelas anuais, a incorporação imediata aos vencimentos de escalas extras, cronograma para promoções, o pagamento de auxílio-alimentação e o realinhamento da tabela de subsídios.

O movimento de mulheres e as associações também pede que seja revista a carga horário de trabalho dos policiais, além do encaminhamento de um Projeto de Lei exigindo formação em Direito para ingresso no Curso de Formação de Oficiais.

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