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Mulheres representam apenas 13,95 % dos candidatos

Elas disputam as eleições em 18 Estados e apenas no Distrito Federal se igualam em número aos concorrentes masculinos

Por Agencia Estado
Atualização:

Embora maioria no eleitorado nacional, respondendo por 51,53% dos votos, as mulheres representam apenas 13,95% do total de mais de 19 mil candidatos às eleições de outubro. A faixa etária média entre todos os concorrentes é entre 45 e 59 anos. As mulheres disputam as eleições em 18 Estados e apenas no Distrito Federal se igualam em número com os homens. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a maior concentração de candidatos homens, proporcionalmente, está na Paraíba (92,29%) e Goiás (90,96%). Já o maior percentual de candidatas está no Distrito Federal (20,29%), Tocantins (19,08%) e Acre (18,99%). Com base nos nomes cadastrados até o último dia 18, o nível de escolaridade, mapeado pelo TSE, mostra que São Paulo é o Estado com o maior número de candidatos ao governo com curso superior completo: 13 de um total de 16 concorrentes, seguido do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul, com nove candidatos cada. Dos sete candidatos ao cargo em Tocantins, só três concluíram o curso superior. Já entre os sete concorrentes a Presidência da República, apenas o presidente Lula (PT) parou de estudar quando completou o ensino fundamental. O perfil levantado pelo TSE mostra ainda que dos 208 candidatos ao cargo de governador, apenas dois deles, ambos de Mato Grosso, afirmam apenas ler e escrever. Entre os candidatos ao governo, 155 deles (74,5%) declaram ter curso superior completo. Outros 12,5% disseram não ter concluído a universidade e 10% têm apenas o ensino médio completo. Dos 228 candidatos ao Senado Federal, 69,3% têm graduação superior. O nível de instrução cai entre os que disputam uma vaga de deputado federal, com 52,6% tendo terminado a faculdade. Na disputa a deputado estadual, apenas 27,7% concluíram o ensino superior. No Rio de Janeiro, há um candidato a deputado estadual que se declara analfabeto. Os analfabetos, contudo, são inelegíveis, de acordo com o Constituição.

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